Um mundo que é mesmo dos “espertos” …

O egoísta é considerado ambicioso ou motivado e o que ajuda os outros uma pessoa de personalidade fraca, ‘people pleaser’, ingénuo ou crédulo. Será que o CERTO e o ERRADO são tão fáceis de distinguir na sociedade atual?

É ponto assente que a sociedade está em constante evolução, porém, existe um sentimento frequente, o qual não conseguimos claramente identificar, de que algo está completamente errado no mundo em que hoje vivemos. Vemos a exaltação de comportamentos duvidosos e de atitudes antes reprováveis, tudo porque os fins, de facto, passaram a justificar os meios. Tornou-se mais do que comum apregoar a ideia de que ‘o mundo é dos espertos’ e que agir de forma correta ou fazer o bem aos outros é fragilidade de caráter, numa perigosa e destrutiva inversão de valores.

PARALELO ATEMPORAL

“Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!” (Isaías 5.20). Isaías foi um homem, profeta de Deus, que disse estas palavras entre 600 e 700 anos antes de Cristo. Isto significa que a inversão de valores não é algo da sociedade moderna, mas um problema com que o ser humano sempre se debateu e fruto da sua ‘humanidade’. Na Bíblia Sagrada com Anotações do Bispo Edir Macedo, o autor comenta este versículo e faz um paralelo entre aquela sociedade e a atual. “Desde a criação do mundo, há uma distinção entre a Luz e as trevas, entre o bem e o mal. O Próprio Deus criou o ser humano dotado de capacidade para discernir isso. No entanto, a sociedade daquela época estava pervertida, a ponto de considerar o pecado uma virtude, e as virtudes, pecados”, mas, não será a repetição da História ao que estaremos a assistir neste momento?

Fonte: universal.org

Fonte: Eu era assim

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2023-10-10T11:13:11+01:00

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