Depois de ter sido alvo de violência doméstica e traições, Alexandra acabou por perder até a vontade de viver

“O que me fez perder a esperança foi um relacionamento abusivo que durou 17 anos. Fui vítima de violência doméstica, tanto física como psicológica. Não tinha direito a expressar a minha opinião, pois, dava logo azo a contendas e discussões.
Houve uma altura em que cheguei a pedir ajuda a um familiar para tentar sair daquela relação, mas foi-me dito que o casamento era para toda a vida. Foi nesse preciso momento que perdi totalmente a esperança de ter alguém que me ajudasse!”

VERGONHA

“Para além das agressões físicas, também era traída, só que nunca lhe podia dizer nada, porque logo ele me fazia sentir que era tudo invenção da minha cabeça. Como consequência, cheguei a um estado tal de magreza, que quando ia, mensalmente, à médica, para fazer exames, nunca chegavam a descobrir a origem do meu problema. pois eu tinha vergonha de contar o meu sofrimento.

No trabalho, as minhas colegas também não desconfiavam de nada porque eu focava-me no trabalho, não falando com ninguém. Mas, cada vez que o dia acabava para mim era uma angústia, pois tinha de regressar a casa, onde não sabia o que iria encontrar. Vivia oprimida, inclusive quando estávamos em reuniões familiares, eu nem sequer podia sorrir ou falar, se ele estivesse presente.

Estava sempre muito triste e sentia um vazio interior muito grande! Não tinha amigos, nem ninguém com quem contar… Foi, então, que vieram os pensamentos suicídio. Todos os dias, passava por uma ponte no trajeto de casa para o transporte público e pensava: ‘um dia quando já não aguentar mais, vou atirar-me daqui abaixo’. Cheguei mesmo a tentar matar-me, tomando uma caixa de comprimidos”.

PLENITUDE

“Foi através da minha mãe que conheci a Universal e quando comecei a ver as mudanças na sua vida, decidi que também queria buscar e receber essa alegria que dela transbordava. Posso dizer que foi na Universal que a minha vida foi totalmente transformada e que, hoje, sou uma pessoa feliz e realizada! Já não tenho mais pensamentos de suicídio, tenho um casamento restaurado e uma família abençoada. Trabalhamos por conta própria e temos uma vida financeira próspera. Mas, o que me devolveu a esperança foi o batismo com o Espírito Santo! Agora, sou uma pessoa completa!”

Alexandra Vilela
Fonte: Folha de Portugal