Vivia o sonho de qualquer jovem…, mas, no seu interior, Juliana sentia o fervilhar constante de uma intensa ansiedade que não a permitia ter paz
Juliana sentia-se destruída por dentro, embora a sua infância até tivesse sido bastante estável. “A presença dos meus pais no meu crescimento foi muito importante…, mas, foi na minha adolescência que comecei a ter crises de ansiedade”. Porém, os médicos não compreendiam o motivo, dada a minha idade e aparente falta de preocupações na vida.
VIVER O “SONHO”
Foi com 18 anos que Juliana iniciou a profissão de modelo, algo que encarava como um sonho que se estava a realizar. “Estava muito focada e tudo o que me era pedido esforçava-me para dar o meu melhor”, conta a jovem. “Eu parecia ser uma pessoa muito feliz, mas só eu sei o que realmente sentia. Aliás, recordo-me de uma das discussões que tive com o meu antigo companheiro, mal ele saiu pela porta, veio uma voz ao meu pensamento que dizia ‘mata-te que acabas com o sofrimento!’. Subi à janela e estava decidida a saltar, quando ele me puxou para dentro”, recorda.
A ILUSÃO DA VIDA
Depois de o relacionamento terminar, Juliana começou a sair todas as noites e a delapidar o dinheiro que recebia. Festas, viagens, noitadas… as experiências foram-se tornando indispensáveis e o vazio cada vez maior. “As crises de ansiedade tornaram-se cada vez mais frequentes e já aconteciam em qualquer lugar”, conta. Sem que Juliana soubesse, a sua mãe já frequentava a Universal. Ansiosa, bipolar e profundamente angustiada, a jovem sentia um verdadeiro “buraco” na sua alma e tinha-se tornado um espectro do passado. “Não imaginava que um ser humano pudesse sentir um vazio daquela dimensão dentro de si…”, confessa. Foi esta a sua pior fase, atormentada pelos pensamentos de suicídio, que até a afastaram da sua carreira de modelo.
NOVO INTERIOR
Juliana, finalmente, aceitou o convite da mãe e foi à Universal. “Senti uma paz imediata e estava disposta a tudo para não voltar a ser como antes. A primeira mudança foi conseguir dormir, a segunda foi o abandono dos vícios. Passei a frequentar e fui escutando sobre o batismo nas águas. Tomei a decisão e naquelas águas deixei a depressão, os pensamentos suicidas, os vícios, a ansiedade, o preconceito…”. Porém, Juliana sabia que só o Espírito Santo lhe daria a força que necessitava! Recebê-Lo foi a maior alegria da minha vida! Nunca imaginei que poderia ter O próprio Deus a viver dentro de mim. Realizei coisas que nunca imaginei! Hoje sou casada, feliz, constituí família, formei-me… E, mesmo tendo lutas da parte de fora, vivo em paz e com a certeza de que irei tê-la para sempre no meu interior!”, garante.
Juliana Sampaio
Fonte: Eu era assim
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