“Abraços podem curar”

No Sábado de Aleluia, o Templo Maior em Lisboa organizou um evento de ação social dirigido aos sem-abrigo e às pessoas mais carenciadas.

Com base no lema “Não te julgo. Ajudo-te.”, foi criado o projeto HELP, a fim de consciencializar sobre a saúde mental, o bullying e outros problemas, através da realização de palestras motivacionais, de atividades que promovam o autoconhecimento e o saber lidar com as emoções

De norte a sul e nas ilhas têm vindo a ser realizadas diversas ações no âmbito deste projeto, tendo a mais recente sido: “Abraços podem curar”. De acordo com a psicoterapeuta norte-americana Virginia Satir, “precisamos de 4 abraços por dia para sobreviver. Precisamos de 8 abraços por dia para nos manter. Precisamos de 12 abraços por dia para crescer”. E, numa sociedade em que as pessoas estão cada vez mais distantes umas das outras, optando por usar as plataformas digitais ao invés do contacto físico, as dezenas de voluntários do projeto HELP saíram para as ruas com um único objetivo: levar a esperança e a compaixão a todos aqueles que estão a passar por momentos difíceis. Quando os pensamentos de desistência e de insuficiência se tornam constantes e as pessoas não conseguem expressar o que sentem, devido a uma explosão de sentimentos e pensamentos, é nesses dias em que tudo parece cinzento que o HELP traz uma explosão de motivação e força.

ABRAÇOS

Com os olhos vendados, um sorriso na cara e um cartaz nas mãos, onde se podia ler: “Se tens ansiedade, depressão ou estás desmotivado, abraça-me”, cada voluntário pôde, no fim, afirmar que em cada abraço dado algo mudou, ficando todos mais felizes e positivos. “Os abraços não curam somente os que estão tristes, mudam completamente o dia de alguém. Eu já estava bem antes da ação, mas ao sair daqui senti-me ainda melhor”, referiu um dos voluntários.

A ação do abraço contou com centenas de feedbacks, pedidos de ajuda e desabafos. Mais de mil abraços foram dados em todo o país, tendo todas as faixas etárias aceitado o abraço.

Cada palavra dada e cada acompanhamento fizeram com que as pessoas saíssem dali com uma forma diferente de ver a sua própria vida. Independentemente do que aconteça, o HELP estará lá para ajudar, abraçar, socorrer e motivar.

Se precisares, já sabes, chama o HELP!!!

Fonte: Folha de Portugal

2023-05-22T09:35:28+01:00

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