Desde a infância que as crianças começam a ter contato com os ecrãs de todo o tipo, telemóveis, tablets, computadores, televisão, etc. Ligação essa que se vai tornando cada vez mais intensa e problemática à medida que as crianças vão crescendo e tornando-se adolescentes. Essa hiperconectividade ou ligação contínua tem-se tornado um problema cada vez mais grave e frequente, acabando por criar dependência junto daqueles menores que chegam a encarar o mundo real como um empecilho nas suas vidas.
TIKTOK E ROBLOX
De acordo com um estudo elaborado pela plataforma Qustodio, especializada em segurança e controlo digital para famílias, os menores ficam em frente aos écrans, fora da escola, perto de 4 horas diariamente, ou seja, 2 meses por ano, seja a navegar nas redes sociais, a falar em aplicações de comunicação, como o WhatsApp, ou a jogar. Na área dos videojogos, o mais popular entre os teens continua a ser o Roblox, no qual estes gastam diariamente mais de 2 horas, ainda segundo o estudo acima referido.
Entre as redes sociais, o TikTok encontra-se entre as preferidas dos adolescentes (51,2%), seguida de perto pelo Facebook (46,6%) e antecedida pelo Instagram (92,7%), revela uma investigação feita pela coordenadora do projeto “Geração Cordão” em parceria com a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima.
DEPENDÊNCIA
“Antes eu era muito dependente do TikTok , pois precisava da opinião das outras pessoas, e do videojogo Roblox, para ser feliz. Mas agora já não sou mais dependente de nenhum deles, pois percebi que a única opinião que me interessa e a única pessoa de que preciso para ser feliz é de Deus!”, partilhou a jovem Rossana à nossa revista.
LIMITES
Recentemente, a plataforma de partilha de vídeos TikTok veio informar os seus utilizadores de que irá implementar um limite de 60 minutos diários para os menores de 18 anos. Acrescendo a mesma que irá também acrescentar 3 novas características à funcionalidade de acompanhamento familiar, sendo estas: limites diários de tempo de ecrã personalizados, painel de controlo da hora do ecrã e notificações silenciosas.
Fontes: Lusa, Tek.sapo.pt, Sapo e Observador