Quando um problema na vida sentimental passa de geração em geração, algo precisa ser feito para colocar um ponto final na infelicidade

“Pode-se dizer que havia uma maldição hereditária na vida sentimental da minha família. A minha mãe tinha sido traída por diversas vezes pelo meu pai, algo que também já vinha do meu avô que o fazia com a minha avó. A minha mãe casou com o meu pai e ele sempre a foi traindo, até que ele a trocou por uma menina que tinha a minha idade, saindo de casa, o que me levou a ter muita raiva dele.
O que aconteceu com a minha avó e a minha mãe, também acabou por acontecer comigo! Eu estava noiva, fui traída, descobri e terminei o relacionamento. Aquela tristeza e angústia que vi no relacionamento dos meus pais voltou a repetir-se no meu caso. Tudo aquilo ficou marcado, pois, quando conheci o meu esposo e começámos a namorar, eu maltratava-o, porque achava que, por ter sido magoada antes, ele iria fazer o mesmo comigo. Para mim, todos os homens eram iguais!”, confessa Natália.

COMPREENSÃO

“Ela começou o namoro comigo, mas, com a intenção de que, como daqui a pouco, ele vai terminar o namoro comigo, então, eu não me vou apegar a ele. Vou dar-lhe uma oportunidade, mas sem ter quaisquer expetativas!”, explica Felipe, que também sofria de uma maldição hereditária na sua família. “Os meus pais divorciaram-se já depois de eu ser adulto, mas não era um casamento feliz, nem uma referência de um relacionamento que eu buscasse para a minha vida”.

FELICIDADE

“Apesar de já estar na Universal, eu ouvia, mas não colocava em prática, porque não queria quebrar o meu orgulho e deixar Deus agir. Foram meses em que fui bem dura com ele, até que, finalmente, percebi que não poderia fazer com ele o que tinham feito comigo. Quando casei, já estava livre dos meus medos e dos meus problemas!”, explica Natália. Ao que Felipe acrescenta “No início do casamento houve aquela fase de adaptação, em que tivemos que nos ajustar um ao outro, demorou um pouco. Mas, já fizemos 12 anos de casados e somos muito felizes!”
Quando um problema na vida sentimental passa de geração em geração, algo precisa ser feito para colocar um ponto final na infelicidade

“Pode-se dizer que havia uma maldição hereditária na vida sentimental da minha família. A minha mãe tinha sido traída por diversas vezes pelo meu pai, algo que também já vinha do meu avô que o fazia com a minha avó. A minha mãe casou com o meu pai e ele sempre a foi traindo, até que ele a trocou por uma menina que tinha a minha idade, saindo de casa, o que me levou a ter muita raiva dele.
O que aconteceu com a minha avó e a minha mãe, também acabou por acontecer comigo! Eu estava noiva, fui traída, descobri e terminei o relacionamento. Aquela tristeza e angústia que vi no relacionamento dos meus pais voltou a repetir-se no meu caso. Tudo aquilo ficou marcado, pois, quando conheci o meu esposo e começámos a namorar, eu maltratava-o, porque achava que, por ter sido magoada antes, ele iria fazer o mesmo comigo. Para mim, todos os homens eram iguais!”, confessa Natália.

COMPREENSÃO

“Ela começou o namoro comigo, mas, com a intenção de que, como daqui a pouco, ele vai terminar o namoro comigo, então, eu não me vou apegar a ele. Vou dar-lhe uma oportunidade, mas sem ter quaisquer expetativas!”, explica Felipe, que também sofria de uma maldição hereditária na sua família. “Os meus pais divorciaram-se já depois de eu ser adulto, mas não era um casamento feliz, nem uma referência de um relacionamento que eu buscasse para a minha vida”.

FELICIDADE

“Apesar de já estar na Universal, eu ouvia, mas não colocava em prática, porque não queria quebrar o meu orgulho e deixar Deus agir. Foram meses em que fui bem dura com ele, até que, finalmente, percebi que não poderia fazer com ele o que tinham feito comigo. Quando casei, já estava livre dos meus medos e dos meus problemas!”, explica Natália. Ao que Felipe acrescenta “No início do casamento houve aquela fase de adaptação, em que tivemos que nos ajustar um ao outro, demorou um pouco. Mas, já fizemos 12 anos de casados e somos muito felizes!”

Natália e Felipe Lino

Fonte: Folha de Portugal

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