Linda tinha 17 anos e já nesta fase o seu interior era orientado pelo ódio, não só por si mesma, mas também direcionado em especial para a sua própria mãe…

Uma jovem muito reservada, sem amigos e fechada sobre si mesma, assim era Linda que, para além disso, ainda acumulava doenças. “Não cresci com os meus pais, só estava com eles ao fim de semana, e, desde que me conheço como gente, na realidade, eu odiava-os, pois via coisas de que não gostava e não recebia qualquer amor e carinho. Fui criada por uma tia-avó desde os três meses até à idade de 16 anos e, quando ela morreu, fui viver para casa dos meus pais”, relembra.

INFERNO NA TERRA

Foi a partir desse momento que Linda passou a descrever a sua vida como um inferno. “Tínhamos feitios iguais e não nos dávamos como mãe e filha, culpava-me de tudo de negativo que nos acontecia, até que, um dia, tentei o suicídio. Passado algum tempo, a minha mãe, que comprava a revista Maria, teve conhecimento de testemunhos de pessoas que eram abençoadas e convidou-me para ir com ela”. Foi quando abraçaram essa oportunidade que Linda e a sua mãe conheceram a Jesus e o que Ele poderia fazer nas suas vidas.

31 ANOS DEPOIS

Após começarem a frequentar a Igreja Universal, as duas, mãe e filha, começaram a participar nas correntes de oração. “A minha mãe foi curada de cancro da mama e eu fui liberta de todos os traumas. Perdoei à minha mãe, aprendi a amá-la e passámos a ser muito unidas. Alguns anos mais tarde, casei e, entretanto, descobri que era estéril. A médica não mandou fazer exames, pois deu-me como um caso perdido. Porém, ao usar a minha fé na Palavra do Senhor Jesus, fui agraciada e hoje tenho duas filhas. Passámos por muitas lutas e dificuldades, mas permaneço sempre na minha fé em Jesus. Ele é tudo na minha vida!”

Linda Rosa Ferreira

Fonte: Folha de Portugal

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