Quando a tristeza é tão profunda que se torna impossível encontrar a felicidade no que quer que seja, é quando nos tornamos alvos fáceis da sociedade…
Com uma família desestruturada, a sofrer de baixa autoestima e de complexos de inferioridade, Érica assume que não conseguia encontrar a felicidade em nada e nem ninguém. “Refugiava-me na tecnologia, a maior parte das vezes às escuras no quarto. Procurava preenchimento em jogos online, em conversas em redes sociais com pessoas desconhecidas, chegando até a criar perfis falsos de tão baixa que era a minha autoestima, pensando que talvez estando na pele de outra pessoa, poderia ter a atenção que precisava e encontrar uma possível felicidade”, conta.
DESCONECTADA
“Não falava com a minha família, ou se falasse era muito agressiva verbal e fisicamente com as minhas irmãs, porque já sentia que não me encaixava e nada na minha vida fazia sentido. Cheguei a relacionar-me com rapazes, mas saí frustrada. Durante esse processo, emagreci cerca de 10kg numa semana e meia. Nessa altura, a minha mãe viu uma carta, onde escrevi tudo o que estava dentro de mim e procurou um psicólogo, mas também não resultou”.
DECISÃO RADICAL
“Quando a minha mãe conheceu a fé, já eu estava cansada de procurar o preenchimento do vazio que sentia, e, após aceitar o convite dela, cheguei à Igreja. Ao observar as jovens da FJU, vi que a felicidade delas era real, então, tomei a decisão de mudar radicalmente.
Com a ajuda que me foi proporcionada, consegui libertar-me dos complexos, das redes sociais e das amizades que me faziam mal e, FINALMENTE, preenchi o vazio que tinha. Pela misericórdia de Deus, hoje sou feliz com ou sem pessoas à minha volta, e me amo tal como sou!”, garante.
Érica Francisco
Fonte: Eu era assim
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