Usava o dinheiro reservado para pagar as contas para tentar recuperar o que perdia… assim vivia Hugo, num ciclo de perdas sucessivas, onde a ilusão de ganhar o fazia continuar
Hugo não esconde a condição física, emocional e mental em que chegou à Igreja Universal. “Estava com a minha vida toda destruída e era ateu, viciado em tabaco, em jogos de apostas e prestes a entrar no vício da bebida”. Como consequência do seu estado, o seu casamento estava à beira do divórcio e o valor das dívidas acumuladas ascendia aos 35 mil euros.
VIVER NA ESCASSEZ
“Por causa do jogo, não tinha dinheiro para nada. Cheguei muitas vezes a pedir dinheiro emprestado aos meus pais e à minha sogra para pagar as contas da casa. Mas, depois, pegava nesse dinheiro para investir no jogo outra vez, na tentativa de recuperar o que perdia, porém, voltava a perder tudo novamente. Posso dizer que o meu ordenado e o da minha esposa ia todo para os meus vícios”, afirma.
NADA A PERDER
Hugo chegou ao extremo de tentar o suicídio duas vezes, “a vergonha era tanta que não podia andar de cabeça erguida na rua, e acreditava ser eu quem atrasava a vida da minha família, que ficaria melhor sem mim. Até que, um dia, e após vários convites da minha sogra para ir ao Tratamento para a Cura dos Vícios, pensei, “não tenho mais nada a perder…” e permaneci até hoje! No próprio dia, deixei o tabaco. Fui-me libertando de tudo, e não demorou muito até que a minha vida fosse totalmente restaurada. Casamento abençoado, filho feliz, dívidas liquidadas, hoje, tudo é diferente na minha vida!”, confirma Hugo.
Hugo Santos
Fonte: Eu era assim