Diagnosticada com depressão, ansiedade e cleptomania, Ana escondia o sofrimento interior e a vergonha sentidas.

“Para ajudar a diminuir a dor que sentia dentro de mim, experimentei drogas leves, como erva, haxixe, pólen, bolota… tudo para tentar lidar com a ansiedade. Passei, então, a roubar e fui diagnosticada com cleptomania. Tinha vergonha de revelar os meus diagnósticos, sobretudo a cleptomania, pois o roubo é crime. Mas, é sempre importante mostrar que também os profissionais de saúde têm problemas do foro mental, tal como eu. Recordo-me, inclusive, de que quando fui estagiar num hospital psiquiátrico, na manhã em que cheguei o diretor do serviço tinha-se suicidado. Isto demonstra que, muitas vezes, os próprios profissionais de saúde também se sentem de mãos e pés atados. Ninguém sabe o que nós sentimos, o que está aqui dentro!”

APARÊNCIAS

“Ninguém à minha volta sabia o que se passava comigo! Era extrovertida, saía, dançava, bebia, era boa aluna e o meu rendimento nunca diminuiu, por isso, aos olhos dos outros eu estava no meu auge. Mas quando estava sozinha no meu quarto, sentia um vazio enorme dentro da minha alma. Não havia nada que pudesse ter feito despertar a depressão, mas estava deprimida e não houve medicação que me ajudasse”.

A SOLUÇÃO

“Apesar de a minha mãe já conhecer a Universal, eu sempre fui muito preconceituosa e orgulhosa. Naquele momento, estava a estagiar em psiquiatria e era uma profissional de saúde, então, porque é que iria procurar ajuda numa Igreja? Para mim, na Universal eram todos gatunos e fanáticos. Foi só quando cheguei ao fundo do poço, num dia em que estava na varanda e, ao olhar para baixo, pensei que se me atirasse todos os meus problemas iriam acabar. Mas, nesse mesmo instante, veio o pensamento de ligar à minha mãe e quando lhe disse que a minha vida não fazia sentido, foi uma surpresa para ela. Ela disse-me para ir a casa jantar e foi aí que me levou à Universal mais próxima. Sei que, após a primeira oração, senti-me logo bem. Toda a ansiedade desapareceu, passei a sentir aversão a tudo o que fazia e o vazio da depressão foi preenchido. Entreguei-me a Deus, pois precisava, urgentemente do Espírito Santo. Atualmente, sou uma pessoa transformada, pois Deus libertou-me e tenho a maior vantagem na vida, que é ter o Espírito Santo! Não foi a medicina que me curou, pois, a solução só a encontrei na Universal!”

Ana Neiva

Fonte: Eu era assim

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