Talvez até você nem se considere uma pessoa viciada, mas se parar por um momento e refletir naquele mau hábito que está, aos poucos e poucos, a destruir todas as áreas da sua vida, sobretudo a sentimental, compreenderá que chegou a hora de parar e reconhecer o que se está a passar. Seja o telemóvel, os videojogos, a pornografia, a internet, as drogas, o álcool, o jogo… tudo aquilo que tem ocupado a maior parte do seu tempo e dos seus pensamentos tem conduzido não só a problemas de comunicação e confiança com quem se encontra mais próximo de si, mas também ao autoisolamento e a problemas de saúde mental, como a ansiedade e a depressão. Associados a esses problemas surgem ainda questões financeiras, comportamentos abusivos, violentos e/ou negligentes, sendo a família do viciado quem mais costuma ser afetada por toda esta problemática.
SOZINHO OU COM AJUDA?
Libertar-se de um vício sozinho é possível, mas representa um desafio significativo, dependendo muito do tipo de vício, do apoio disponível e da determinação pessoal. Em primeiro lugar, você tem de reconhecer e aceitar que tem um vício. Depois, terá de estabelecer metas realistas e alcançáveis a fim de ir reduzindo e eliminando gradualmente o comportamento viciante. Tente também criar um ambiente saudável ao seu redor, identificando e livrando-se de tudo o que possa desencadear o comportamento viciante. Mantenha a sua mente ocupada, pratique o autocontrolo, desenvolva estratégias que o ajudem a lidar com o stress e as emoções negativas, como a meditação, os exercícios ou a terapia. Por fim, seja paciente consigo mesmo, recompense-se por cada meta alcançada e, acima de tudo, procure apoio seja de familiares, de amigos, de um profissional de saúde e venha conhecer e participar no Tratamento para a Cura dos Vícios, realizado aos domingos, pelas 15 horas, na Universal mais próxima de si.
“Até que, um dia, um amigo que frequentava a Universal me convidou para ir. Fui e, logo no primeiro, dia, vi algo diferente em mim, decidindo que queria mudar e seguir o meu caminho com Deus. Mas, na altura, apenas me tornei um religioso, fingindo ser uma pessoa que não era, pois sabia que ainda faltava algo dentro de mim.
