Comunicado IURD
A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) vai apresentar queixa na Entidade Reguladora da Comunicação, no Sindicato dos Jornalistas e na Comissão da Carteira contra a direção editorial da TVI e a jornalista responsável pelos programas “Segredo dos Deuses”.
Face às gravíssimas acusações de uma das mães biológicas, tornadas públicas pelo jornal Expresso na sua edição do passado sábado, dia 29 de junho, sob o título “MP arrasa investigação da TVI às adoções da IURD”, a Igreja vai requerer formalmente junto do Sindicato dos Jornalistas, da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista e da ERC, que avaliem a idoneidade profissional da Direção Editorial da TVI, bem como da jornalista responsável pelos programas “O Segredo dos Deuses”.
Nesta queixa serão apresentados outros elementos como prova, que demonstrarão de forma inequívoca que a TVI e os jornalistas responsáveis pelos programas violaram de forma grosseira os seus deveres deontológicos, aos quais estão sujeitos.
Por outro lado, a IURD vai igualmente apresentar uma queixa-crime junto do Ministério Público contra a jornalista Alexandra Borges – responsável pelos programas – pelo crime de “denúncia caluniosa”, uma vez que foi a própria jornalista que, mesmo antes da emissão do primeiro programa, fez a participação ao Ministério Público, que levou à abertura do respetivo inquérito.
Esta queixa, apresentada pela jornalista, serviu o propósito de poder anunciar no decorrer da série, “O Segredo dos Deuses”, que o Ministério Público abrira um processo, omitindo publicamente que tinha sido a própria a autora da queixa, tentando, com isso, dar mais credibilidade e sensacionalismo aos programas apresentados. Esta queixa foi apresentada cerca de três semanas antes de as reportagens irem para o ar, sem que até aí a jornalista tivesse contactado algum dos visados.
Recorde-se que os programas da TVI “O Segredo dos Deuses”, que acusavam a IURD de ter uma rede internacional de tráfico de crianças e de adoções ilegais, desencadeou uma extensa investigação judicial, que teve como epílogo o seu arquivamento.
A IURD relembra que no seu despacho de arquivamento, o Ministério Público foi claro ao afirmar que não detetou qualquer crime nos mais de 60 processos de adoção investigados, nem identificou qualquer rede de tráfico de crianças à data em que aquele estabelecimento foi subsidiado e gerido pela IURD.
Lisboa, 1 de julho de 2019