“Cresci a chamar pelo nome de um encosto”

“A minha vida era um inferno…”, diz hoje Kátia, que não encontra melhor maneira para descrever a sua realidade de outrora, tanto que não via outra saída para os problemas para além do suicídio

“Muito sofrida, deprimida e chorava todos os dias, na realidade, era uma pessoa completamente infeliz!”, relata a jovem cujo fundo do poço era, de facto, o seu dia a dia.
“Como se não bastasse, também via vultos e de noite acordava bastante assustada, porque parecia que havia alguém a rir-se para mim. Era uma jovem muito perturbada… que pensava muito no suicídio”, assume o estado no qual se encontrava.
Porém, para agravar a situação, ainda existia da sua parte um envolvimento com o mundo do ocultismo. “Embora eu não gostasse, eu acompanhava muitas vezes a minha mãe aos bruxos, onde ela fazia trabalhos. Numa das vezes, o bruxo disse-me que se eu precisasse de ajuda, que era só chamar o guia deles, que ele me ajudaria. Então, cresci a chamar o nome desse encosto, desse suposto guia”, relata Kátia o que fazia, desconhecendo as consequências daquele ato.

CONHECER A “LUZ”. Como resultado, a jovem mesmo assume: “a minha vida era um inferno. Vivia doente, deprimida, perturbada espiritualmente… Mas, a certa altura, uma tia minha levou-me à Universal e comecei a fazer a corrente de libertação, às sextas-feiras, a ir aos domingos e às quartas-feiras para buscar o Espírito Santo.
Hoje, sou uma pessoa completamente diferente. Durmo, tenho paz, sou tranquila e tenho uma vida realizada. Em termos financeiros, pela fé, através da Fogueira Santa adquiri um café, pois não tinha condições nenhumas. Antes, trabalhava muito para os outros, onde fui muito humilhada, mas agora trabalho por minha conta e estou a prosperar. Agora, a vida está a avançar!”

Kátia Rodelingue
Fonte: Folha de Portugal, edição Nº764