Que conceito serviu de base à escrita desta obra? E o que têm em comum as mulheres de todas as eras?
O conceito da obra é o de ao mostrar as histórias de mulheres que, embora sejam distantes no tempo com 2, 3, 4 e até 5 mil anos atrás, indo até Eva, os problemas continuam os mesmos. As nossas dificuldades são as mesmas que as mulheres no passado viveram!
Embora o discurso moderno e a sociedade hoje pareçam querer mostrar que as mulheres enfrentam outras lutas, os problemas continuam, na sua essência, a ser interiores, ou seja, basicamente, o propósito da vida, a identidade da mulher, continuando tudo ainda volta à nossa criação. Porque é que fomos criados? Com que propósito? Qual é o nosso papel? Nós precisamos entender as nossas atribuições e o livro vem falar muito sobre isso.
Quando e como surgiu a ideia para o título deste livro? E acredita que, através da sua leitura, poderá influenciar a forma como as pessoas encaram as relações?
Eu sei que o título é sugestivo, mas, afinal, todos tentam atrair a atenção das pessoas e mostrar um pouco do conteúdo. A ideia deste título surgiu numa conversa informal, durante um café da tarde, em que eu e o meu marido estávamos a conversar sobre problemas referentes ao universo das mulheres, o quanto elas enfrentam conflitos nos relacionamentos e o quanto homens e mulheres buscam a satisfação na vida amorosa. No fundo, todos querem encontrar o companheiro ideal! Mas como ser essa mulher ideal? Então, decidimos usar como referência as histórias de mulheres reais contadas na Bíblia.
Há mais alguma mensagem que gostaria de deixar aos nossos leitores?
Sim, de que o autoconhecimento faz parte das nossas vidas como seres humanos. Nós estamos sempre a conhecermo-nos, a descobrimo-nos e nunca paramos de aprender. Mas, a maior aprendizagem que teremos ao longo da nossa vida será sobre nós mesmos! Então, esse conhecimento quando é feito na companhia do Espírito Santo é sempre revelador e vai trazer
mudanças verdadeiras.
Fonte: Folha de Portugal