A voz da FILHA

Lara hoje é membro da FTU da Baixa da Banheira, mas sabe exatamente de onde veio…

“Na minha infância, vivenciei o divórcio dos meus pais, e assumi que a culpa era minha por eles se terem divorciado. Com apenas 9 anos, foi a primeira tentativa de suicídio e, a partir daí, comecei a ver vultos e a ouvir vozes. Era uma teen depressiva, não conseguia conviver com a minha família, pois estava sempre trancada no quarto a mexer no telemóvel.”

DOR INTERNA

“Cortava-me para tentar aliviar a dor interna, e embora no momento sentisse um alívio, depois voltava tudo, foi quando conheci a FTU. Mesmo dentro do grupo, não abria mão da vida que estava a viver e comecei a viver de aparências. Mas, um dia, tudo mudou e decidi entregar-me de verdade! Abandonei a vida velha, batizei-me e comecei a buscar o Espírito Santo. Recebi-O num Jejum de Daniel e hoje sou feliz de verdade!”, revela a jovem.

A experiência da MÃE

Neusa Bilala, mãe de Lara Furtado, encontrou no FTU o apoio que necessitava numa fase complicada que a filha atravessou na pré-adolescência

“Ela enfrentava muitos conflitos interiores, era bastante rebelde, desobediente, principalmente comigo, pois odiava-me a ponto de me querer matar. Na escola só arranjava confusões, brigas, cortava-se, enfim…”, relembra a mãe. “Foi quando ela aderiu à FTU que comecei logo a notar uma diferença nela”, começando pela arrumação do quarto e outras atitudes positivas.

PAPEL ESSENCIAL

“Com os ensinamentos das conselheiras ela tornou-se mais calma, mais obediente, antes respondia e gritava comigo e notei que isso mudou, ao ponto de se tornar meiga comigo e com o irmão. Houve uma grande transformação de dentro para fora. As reuniões da FTU ensinaram-lhe a ter discernimento nas escolhas. Ela aprendeu que deveria agradar a Deus, acima de tudo. Na escola, os colegas e professores também notaram que houve uma mudança muito grande nela. As reuniões e convívios da FTU foram essenciais na vida da minha filha!”, conta Neusa.

Fonte: Eu era assim