Para Núbia Siqueira, não restam dúvidas, “a primeira ação de muitas pessoas ao acordar é pegar no telemóvel e abrir o Facebook, o Instagram ou o WhatsApp para ver as mensagens. Mal conseguem desconectar-se para dormir, pois deixam o aparelho debaixo da almofada. Na casa de banho, às refeições, nos momentos românticos… ele está sempre presente”. Aliás, um estudo feito junto de jovens, dos 13 aos 18 anos, mostrou que os ‘likes’ nas suas postagens tinham um efeito semelhante a comer o doce favorito, ganhar um prémio ou receber uma soma em dinheiro. “As redes sociais tornaram-se um sucesso porque preencheram o vazio da carência, das frustrações e da solidão.” Daí a urgência em estabelecer limites na Internet, não só pela preservação da própria saúde mental, como da emocional.
“A TROCA”
Mas, o que pode fazer a diferença na nossa vida? Trocar o negativo pelo positivo é uma atitude transformadora, a qual milhares de jovens abraçaram na última Vigília da Troca, demonstrando a possibilidade de fazer boas escolhas. Realizada pelo Bp. Celso Júnior, nesta noite tão aguardada, jovens de norte a sul do país e ilhas, puderam trocar traumas, complexos, ansiedade, depressão, desejo de suicídio… pelo positivo. Durante o evento, houve também espaço para momentos de descontração e diversão.