Foi através da sua fé que Maria Hermenegilda descobriu o caminho para resgatar o filho do mundo da dependência e conduzi-lo a uma vida feliz e bem-sucedida

“Quando cheguei à IURD, era uma pessoa mais morta do que viva! Tinha muitos problemas de saúde, pois sofria com gastrite, andava nos psiquiatras e nos psicólogos, sempre a tomar medicação.
Para além disso, era uma pessoa muito triste e angustiada que, mesmo sem motivo aparente, chorava muito. Até que, um dia, a minha irmã, que mora em Carnaxide, me convidou para ir à IURD. Naquela altura, eu estava mesmo a precisar de ajuda porque sentia um grande vazio, que não era preenchido com nada, embora, apesar de ter uma vida familiar e financeira boa.
Mais tarde, o meu filho mais velho veio a enveredar pelo caminho da droga e aí foi a gota de água, pois eu não estava nada à espera e, para além dele, tenho mais três filhos. Nessa altura, chorei muito e, inclusivamente, até ia a Fátima fazer promessas para que Deus me ajudasse, mas nunca vi quaisquer melhoras. Por isso, também sentia um grande vazio e tristeza!”

“Na pior fase, cheguei, inclusivamente, a ir ao Casal Ventoso comprar droga para ele, pois causava-me muito sofrimento. Eu queria ajudá-lo, mas não sabia como! Foi uma fase muito crítica, pois ele ficou viúvo muito novo, aos 24 anos, ou seja, ele tinha perdido a mulher da vida dele.”

Poder de Deus. “Mas, Deus ensinou-me a agir com sabedoria para poder ajudá-lo da melhor forma. Até que, finalmente, um dia, ele acompanhou-me a uma reunião na Igreja e tudo começou a mudar. Ele começou a afastar-se das más companhias e da droga.
Agora, o meu filho é um homem transformado e realizado, pois constituiu família e tem duas empresas. Eu lutei muito por ele nas reunião da família e em todos os propósitos de fé e, de facto e de verdade, vi o Poder de Deus atuar na vida dele e ele próprio pode testemunhar isso.
Hoje, também eu sou uma pessoa realizada, pois aquele vazio que tinha foi preenchido pelo Espírito Santo. Agora, tenho uma vida nova, com paz, amor e muita força para vencer!”

Maria Hermenegilda Lima
Fonte: Folha de Portugal, edição Nº757