Ministério Público de Portugal arquiva inquérito que investigava supostas adoções ilegais na Universal
Investigações desmentiram depoimentos de supostos pais biológicos de crianças que teriam sido adotadas ilegalmente por Bispos e Pastores. Entenda
Noticia publicada a 18/05/2019, em Universal.org:
O Ministério Público de Portugal arquivou o inquérito que investigava uma suposta rede ilegal de adoção de crianças, mantida pela Universal, em 1990. A informação foi confirmada pela Procuradoria-Geral de Portugal, neste sábado.
O inquérito havia sido instaurado em 2017, após uma série de reportagens da rede de televisão TVI, ser exibida, onde fazia falsas declarações a respeito de adoções de crianças.
Todas as reportagens foram articuladas pelo ex bispo da Universal, Alfredo Paulo, que participou da série como uma das fontes.
Reportagens mentirosas
Durante as reportagens, supostos pais biológicos alegavam terem sido enganados para que seus filhos pudessem ser adotados na igreja. Uma acusação caluniosa que, de acordo com o despacho de arquivamento do inquérito, foi desmentida durante a investigação.
Além disso, os supostos pais declararam não terem assinado qualquer documento para adoção das crianças. Contudo, a investigação também provou o contrário. “foi igualmente desmentido por parte das restantes diligências de prova” reiterou o juiz no despacho.
Nenhum pai nunca havia apresentado, sequer, uma queixa contra a Universal, antes das reportagens exibidas pela TVI, o que também foi ponderado pelo judiciário português “não houve notícia de qualquer pai ou mãe biológica que tivesse junto de qualquer entidade pública apresentado queixa pelo desaparecimento de qualquer criança ou da impossibilidade de aceder a qualquer criança”, diz.
As acusações diziam que crianças abrigadas no Lar Universal, que era mantido pela Universal na década de 1990, teriam sido raptadas, levadas ao Brasil e aos Estados Unidos para serem adotadas ilegalmente por Bispos e Pastores.
Entretanto, mais uma vez, acusações infundadas não prevaleceram à verdade.