“Não respeita o papel dos pais…”

É um tema assumidamente polémico e sobre o qual muitos não têm uma opinião formada

Mas, a realidade é que, esta semana, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, acabou por vetar os decretos do parlamento sobre a escolha do nome próprio neutro e as medidas a adotar pelas escolas para a lei que estabelece a autodeterminação da identidade e expressão de género. Com uma decisão que acaba por ser tomada aos 12 anos ou mais cedo, enquanto muitos progenitores apoiam a transição, outros revelam a sua preocupação relativamente à saúde mental dos seus filhos, que acreditam estar a usar a disforia de género para descrever sentimentos gerais de disforia para os quais não têm outro nome e não compreendem.

IDEOLOGIA IMPOSTA?

Este tem sido um tema amplamente debatido e fraturante da sociedade portuguesa. Chegou ao ponto de associações de médicos e juristas manifestarem a sua “viva oposição” ao projeto de lei vetado pelo presidente, como até de falarem em “imposições ideológicas”. A realidade é que a ideologia de género tem, gradualmente, vindo a ser implantada nas escolas, na maioria dos casos sem conhecimento, consulta ou aprovação dos pais. Advogando uma igualdade, defesa de direitos, liberdade de expressão ou de escolha por parte das crianças, a sociedade e a própria família enfrentam um sério problema de desconstrução.

Como tal, atualmente, os problemas que afrontam o núcleo familiar não são apenas o divórcio, as drogas, o abandono ou a violência, mas também a sexualidade e o questionamento da própria biologia humana, os quais ameaçam uma estrutura que já se encontra tão desgastada. Mas, como reverter esta situação?

Fonte: Folha de Portugal

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2024-02-14T16:20:20+00:00

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