A expressão não é nova, na verdade foi usada pela primeira vez em 1854 numa obra da literatura inglesa…, mas, a realidade é que foi esta a expressão do ano nomeada pelo Dicionário de Oxford, mas porquê?

Traduzido de forma literal significa “cérebro apodrecido” e já em 1854 foi utilizada para descrever uma condição de “neblina mental, letargia, redução da capacidade de atenção e declínio cognitivo” que tão bem caracteriza a saúde mental contemporânea. A realidade é que nunca tivemos tanta fonte de informação disponível, mas acaba por ser este mesmo um dos fatores que tem contribuído de forma massiva para o que se pode considerar uma geração de “cérebros apodrecidos”.

MENTE SÃ?

Este consumo excessivo de materiais online de baixa qualidade tem vindo não só a contribuir para que muitos se deixem moldar por pensamentos alheios, como a dificultar o despertar da consciência para o modo fútil como a internet tem sido usada. Com certeza não estamos a afirmar que a internet é a única contribuidora para o estado atual da saúde mental, mas que as distrações têm sido muitas, isso é inegável, as quais acabam por conduzir muitos a estados depressivos.

ATOR(MENT)ADOS

Porém, para além dos referidos, existem outros perigos tão reais e muitas vezes desconhecidos, que também afetam a saúde da mente humana. Estes atuam na área espiritual, criando perceções auditivas e visuais irreais, mas que fazem qualquer pessoa duvidar da sua própria sanidade. A pessoa sente-se atormentada a nível mental, sem que consiga compreender a raiz do seu problema. O caso que se segue é um exemplo desta realidade.

CONTROLE O INPUT: Aprenda a controlar o que entra na sua mente!

OS VÍCIOS: As ações repetitivas que adoecem a mente de quem as possui. “Quanto mais vício, menos raciocínio”, portanto, se deseja ter uma mente sã, precisa de quebrar os vícios da sua vida (inclusivamente o uso excessivo das tecnologias)
INFORMAÇÕES FÚTEIS: Bombardeio de informações inúteis que saturam a sua mente. Ao longo do dia, expomo-nos a milhares de informações relativas a tudo, que nos levam ao ponto de quase não nos permitirem raciocinar. Muitos tentam “espairecer” frente a uma televisão, só que isso não acontece.

ATENÇÃO! Faça uma pausa para controlar o que entra na sua mente, ou seja, exerça o espírito de moderação, de autocontrolo, de autorregulação, porque, quando a sua mente está no estado normal, você pode raciocinar e tomar as melhores decisões. Deus dá-nos esse Espírito, porém, temos não só de querê-Lo, mas de submeter o nosso próprio espírito ao d’Ele.

Fonte: Folha de Portugal