“Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por Si mesmo, dizendo: Certamente, abençoando te abençoarei, e multiplicando te multiplicarei. E assim, esperando com paciência, alcançou a promessa. Por que os homens certamente juram por alguém superior a eles, e o juramento para confirmação é, para eles, o fim de toda a contenda” (Hebreus 6.13-16).

Havendo um juramento, então, há uma certeza de que aquilo que foi prometido vai-se cumprir.

“Por isso, querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do Seu conselho aos herdeiros da promessa, se interpôs com juramento; para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta;” (Hebreus 6.17-18).

Deus não é homem para mentir, nem filho do homem para que se arrependa e, através destas palavras, o Espírito Santo mostra-nos perfeitamente quem Ele é.

Nos dias de hoje, a grande maioria das pessoas não costuma valorizar aquilo que é mais importante, que é a palavra. Afinal, tudo aquilo o que sai da nossa boca nada mais é do que o reflexo do nosso verdadeiro ser, do nosso eu. Quando Jesus disse que a pessoa fala daquilo que está cheio o coração foi exatamente por isso!

Normalmente, as pessoas juram por algo que lhes é muito precioso, a fim de confirmarem que estão mesmo a falar a sério e de que irão fazer a sua parte. Já Deus quando fez o juramento, prometendo a Abraão que o abençoaria e faria dele uma grande nação, Ele jurou por Si mesmo, pois, não existe ninguém Maior do que Ele mesmo, o Criador Todo Poderoso. Isso foi em relação a Abraão, já relativamente a todos nós, que cremos em Jesus, o juramento de Deus é outro. Para Abraão, Ele jurou que cumpriria a Sua Palavra sobre o Seu próprio Nome; já para nós a garantia que Deus nos dá de que vai cumprir o que prometeu é o Espírito Santo.

Bispo Domingos Siqueira