O uso da inteligência emocional a seu favor

Todo mundo passa por momentos difíceis na vida, que certamente perturbam, provocam sentimentos negativos, desânimo e angústia. Desemprego, falta de dinheiro e poucas perspectivas são alguns deles. Por outro lado, uma postura positiva, quando bem estruturada e analisada, certamente permite avaliar e construir soluções com mais eficiência e menos sofrimento. Se você entendeu minimamente o que estamos falando, possivelmente já tem algumas características da Inteligência Emocional (IE).

Conceito

Esse conceito que envolve compreender e gerenciar os próprios sentimentos e também os das pessoas à sua volta ajuda tanto na vida pessoal quanto na profissional. Vale tanto para você que é empregado ou empresário como para quem batalha o pão de cada dia vendendo água no farol ou de porta em porta. Todos estão buscando ideias e soluções para superar as adversidades diárias e poder crescer em suas atividades profissionais. Nesse contexto, a IE é o jogo de cintura para enfrentar os problemas.

Limitações temporárias

Para o life and professional coach Emanuel Quiroz, de 52 anos, muitos já possuem algumas características da inteligência emocional naturalmente, o que não quer dizer que essas e outras capacidades não possam ser adquiridas ou trabalhadas. “O primeiro passo é conhecer-se, saber seus limites e capacidades. E nada impede que se aprenda novas coisas. Assim, você pode ter uma outra percepção das suas possibilidades; pode conseguir enxergar que uma pequena empresa com três funcionários, por exemplo, que atende a 20 pessoas, pode encontrar uma saída e colocar um novo funcionário, para atender a 40, se analisar bem as suas condições e o que diz a lei”, afirma.

Novo significado

De acordo com Quiroz, muitas vezes, são os nossos erros que servem de escada para podermos avançar. “Nós, como seres humanos, estamos propensos a eles, mas também podemos aprender com as falhas. Por isso, é muito importante sabermos quem somos e quais são as nossas capacidades. Tenha consciência das decisões tomadas. Assuma-as sem se martirizar. Não adianta chorar se você errou. Ressignifique aquele ato e use o erro de forma positiva. Muitas vezes, é necessário enxergar que trocar o tipo de negócio que você tem por outro pode ser bom para a sua empresa. Um passo para trás pode representar um avanço mais à frente”, analisa.

O impulsivo

Para o especialista, essa percepção de quem somos também se estende aos outros. “Quem possui inteligência emocional tem a possibilidade até de fazer melhores negócios, pois se comunica melhor e compreende melhor o outro como cliente, colocando-se no lugar dele e percebendo quais são as suas demandas. Com empatia, é capaz de abrir um campo de sensibilidade no qual consegue imaginar o que o outro está sentindo e aproximar-se dele. Se sou do tipo impulsivo e falo coisas sem pensar quando estou com um cliente, isso quer dizer que tenho que me vigiar melhor. Isso não significa ser falso, mas ser inteligente na hora de abrir a boca”, avalia.

Sem mágica

Para Quiroz, não há nenhuma mágica na ação acima. “Se você não tem essas capacidades ainda, pode buscar a ajuda de um coach. Se não tem condições de pagar por um, procure o livro daquele renomado especialista que você gostaria de assistir a conferência. Se ainda não pode fazer isso, a internet é uma maravilha da comunicação e tem diversos vídeos gratuitos de palestras que podem ajudar a melhorar a sua inteligência emocional. Sempre há uma forma de crescer”, orienta.

Quiroz deixa alguns conselhos para trabalhar a inteligência emocional. “Perceba como você entra no seu negócio ou sai para trabalhar e onde o seu comportamento emocional tem carga positiva ou negativa. Faça uma análise sincera e pergunte-se: ‘Quem eu sou, quais são os meus pontos fortes e fracos? Se eu sou o cabeça dos negócios, onde eu entro nessa estrutura para que eu possa trabalhar de maneira harmônica para que os negócios deem lucro por muitos anos?’. Isso só você poderá fazer”, conclui.

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Fonte: Universal