Oprimida pelos traumas e complexos da infância

Aparentemente uma criança quieta e bem comportada, na verdade, ninguém sabia o que, verdadeiramente estava por trás daquela imagem de serenidade

Na sua infância, Catarina descreve-se como uma criança que se dedicava muito na escola e que tinha um bom comportamento, Todavia, ninguém sabia o que, de facto, ela sentia.

“Era muito fechada e oprimida por causa de problemas familiares. Com isso, tornei-me uma pessoa muito tímida e triste.
Tinha pesadelos, traumas e complexos de inferioridade, ao ponto de, na adolescência, não conseguir fazer um simples telefonema para pedir informações de alguma coisa”, relembra.

PERSEGUIDA PELO VAZIO. Apesar de ser a mais nova na família e de, por isso, receber “mais atenção”, nem por isso o seu negativismo era colmatado. “Sempre sustentei uma carência no meu interior, algo que se foi refletindo nos relacionamentos amorosos frustrados.
Na vida financeira, com o intuito de ajudar a família, até conquistei um bom trabalho com um bom salário, mas o vazio que estava no meu interior continuava sempre a perturbar-me”, recorda a jovem.

PROCURA INCESSANTE. Embora estivesse à procura de uma solução, Catarina chegou à IURD, depois de muito relutar.

“Acabei por ir, mas só procurava a solução dos problemas, pois pensava que, resolvendo-os, o vazio acabaria. Participando nas reuniões de Libertação e buscando às quartas e domingos o Espírito Santo, fui liberta dos traumas, dos pesadelos, dos complexos e da timidez.
Hoje, sou uma jovem feliz e com muitos motivos para viver. Aquele vazio foi sendo preenchido por Deus e a minha vida está totalmente transformada”, descreve Catarina a sua vida, tal como ela é hoje em dia, feliz e realizada.

Catarina Bettencourt

Fonte: Folha de Portugal, edição Nº752