Sem sequer se aperceber, Carolina ficou dependente das redes sociais para tentar preencher o vazio sentido

Nasceu e cresceu na Universal, mas quando chegou a hora de permanecer na fé, Carolina fez o contrário. “Ao chegar à adolescência, se as minhas colegas na escola faziam as coisas de uma forma, eu agia como elas. Acabei ainda por ficar viciada nas redes sociais, passando entre 8 e 12 horas online diariamente. Alimentava-me do que via, não publicando nada e chegando a seguir mais de 2 a 3 mil pessoas.

Como sentia um vazio interior, tentava preenchê-lo seguindo sempre mais pessoas ligadas à moda, ao hype do momento, a conteúdos criminais, às danças do Tik Tok… Mas, quando percebi que as redes sociais não preenchiam mais esse vazio, fiquei viciada em séries e filmes, passando horas seguidas durante a noite e, depois na escola, adormecia.”

SOFRIMENTO

“Comecei a ter crises de ansiedade, ataques de pânico e a sofrer com complexos de inferioridade. Fazia de tudo para ser como aquelas pessoas que seguia, pois achava que só assim seria feliz. Á frente dos outros, colocava a máscara da jovem mais feliz e que alegrava o ambiente, mas, quando chegava a casa, não falava com ninguém e fechava-me no quarto. Tinha uma personalidade para cada ambiente (casa, escola e igreja)!”

PREENCHIMENTO

“O meu fundo de poço foi durante a pandemia porque já ninguém saía para conviver e o vazio interior tornou-se ainda maior. Então, quando tudo começou a regressar à normalidade, virei-me para a minha fé, compreendendo o meu valor e o da minha alma. Foi um percurso difícil, pois tive de abandonar as amizades que não me faziam bem e de ir deixando as redes sociais. Mas, com o passar do tempo, fui controlando essa dependência, fui começando a ler mais a Bíblia, a orar… e foi assim que houve uma transformação no meu interior! Hoje, tenho paz e consigo fazer tudo com moderação, inclusive usar as redes sociais. Agora, não preciso de me alimentar desses conteúdos online, porque o Espírito Santo preencheu por completo o vazio que sentia!”