Reclusos de Caxias também aceitaram o Batismo
Um trabalho intensivo que tem vindo a ser realizado ao longo de 12 meses, finalmente, deu os frutos tão desejados…
O que se espera de um recluso? A grande maioria responderia a esta questão da seguinte forma: “que paguem pelos seus crimes e que, de preferência, nunca mais saiam da prisão…”. Infelizmente, esta é a realidade que percorre o imaginário da sociedade, que prefere esquecer os seres humanos que transgrediram a lei, já que, aos seus olhos, estes se tornam indignos e, muitas vezes, abjetos.
Todavia, o que seria de nós se não existissem as segundas oportunidades? Com certeza desistiríamos de tudo, já que errar é humano. É, precisamente, tendo esta crença por base, de que todo o ser humano é passível de ser recuperado, que a Universal Nas Prisões (UNP) tem vindo a realizar um árduo e perseverante trabalho no interior do Sistema Prisional Português. Através de visitas, aconselhamento e mensagens de incentivo junto dos reclusos, muitas vidas têm vindo a ser reconstruídas.
Conscientes de que existe alguém que se preocupa com eles e demonstra-o, através de atitudes práticas sem qualquer preconceito, a aceitação deste trabalho por parte dos reclusos em Portugal tem sido um êxito. De facto, a 18 de outubro, imediatamente um dia a seguir ao histórico primeiro Batismo nas Águas dentro de uma prisão portuguesa, nomeadamente, no Estabelecimento Prisional da Carregueira, aconteceu o Batismo de vários reclusos, desta feita na prisão de Caxias-Reduto Norte, onde estiveram representadas as autoridades competentes.
Com início marcado para as 15h, o Pastor Francisco Silva, responsável da UNP, Batizou nas Águas todos os que assim o desejaram, acontecimento que marcava o sepultamento das velhas intenções, maus pensamentos e velhos hábitos, e início de uma nova vida com Cristo. Muitos aceitaram a Jesus como seu Salvador, tendo, na oportunidade, sido presenteados com a Bíblia na versão mais Fiel à Palavra de Deus, autografada pelo Bispo Macedo e contendo os seus pensamentos.
Cerca de 20 reclusos da prisão de Caxias têm participado de forma assídua nas reuniões realizadas pela UNP neste estabelecimento, sendo que o acompanhamento e assistência espiritual é facultado a todos aqueles que assim o desejarem.
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