Sem apoios sociais, quase metade em risco de pobreza

O retrato social revela um país em claro desespero devido aos desafios sucessivos para equilibrar o orçamento familiar

Sem apoios sociais, quase metade da população estaria em risco de pobreza, é a conclusão do relatório “Portugal, Balanço Social 2022”. Em notícia publicada no jornal Público, relativamente à taxa de pobreza, os números revelam que ela é mais elevada entre as mulheres, os desempregados e as pessoas com menor escolaridade, e mesmo com trabalho, cerca de 12% das pessoas são pobres. Já no que toca idosos e crianças, estes encontram-se em situação particularmente vulnerável: em 2020, 345 mil crianças estavam em risco de pobreza, o mesmo acontecendo com 465 mil pessoas com 65 ou mais anos.

As despesas às quais as famílias não conseguem fazer face e as dívidas relativas às prestações mensais são apresentadas como as maiores dificuldades. Porém, não ter comida ou habitação devido à falta de dinheiro continua a ser uma grande preocupação para uma grande fatia da população.

O CUSTO DA VIDA

Em 2021, 43,3% das pessoas em Portugal estavam em risco de pobreza

Cerca de 80% das pessoas pobres revelam extrema dificuldade em pagar as despesas habituais

Cerca de 60% afirmam ser incapazes de lidar com despesas inesperadas

32% das pessoas pobres identificam o excessivo peso das prestações mensais no seu orçamento

Fonte: Folha de Portugal

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2023-07-17T16:39:37+01:00

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