Muitas vezes, o meio onde somos criados acaba por condicionar em variados aspetos a nossa vida. Maria Dulce tinha uma vida problemática devido ao que passou na infância…

Tendo crescido num lar onde não havia qualquer tipo de fé ou crença, Maria Dulce sentia-se desde cedo perdida no meio dos problemas pelos quais passava.

“O meu pai era ateu e ensinou-nos a não acreditar em Deus e, por esse motivo, acredito que a minha família sempre foi vítima da ação do mal.
O espírito da depressão era frequente entre os meus familiares, sendo que o meu próprio pai acabou por se suicidar e isso devastou-nos”, relembra.

Entretanto, apesar de tudo o que passou, Maria Dulce casou e construiu uma família, mas considera que a tristeza sempre a acompanhou. “Passei por uma depressão muito grande e sofria de bipolaridade. Não me conseguia levantar da cama para trabalhar e os meus filhos sofriam muito por me verem naquela situação. Também cometi uma tentativa de suicídio, mas sei que foi Deus quem me livrou da morte”, garante.

“Não me conseguia levantar da cama para trabalhar e os meus filhos sofriam muito por me verem naquela situação”

FELIZ E LIBERTA. A mãe de família admite que quando chegou à IURD estava totalmente sem forças para viver. “Através de um convite, aceitei deixar de lado a minha falta de fé em Deus, pois foi-me oferecida a chance de encontrar a verdadeira alegria. Fui atendida pelos pastores e obreiros e decidi entregar a minha vida ao Senhor Jesus.

Fui liberta e hoje não há mais depressão na minha vida. Sou muito feliz, pois encontrei o Autor da minha vida. Quem olha para mim hoje, vê uma nova Dulce, cheia de ânimo, saúde e amor”, finaliza feliz.

Maria Dulce Machado

Fonte: Folha de Portugal, edição Nº750