Vivia numa realidade sofrida, por isso, as vozes que escutava na sua cabeça não tinham nada de bom para lhe dizer. De facto, Manuela Alvarenga não tinha só pensamentos, ela estava a viver o verdadeiro pesadelo! Sentia na pele o desprezo do seu marido e o nível de rejeição sofria já tinha espoletado uma depressão real. “Era uma época muito complicada para mim. Inclusivamente, revoltei-me contra Deus, pelo facto de o meu pai já conhecer a fé e ter cometido suicídio. A situação piorou, pois tinha acabado de nascer o meu primeiro filho”, diz.

SUICIDA

“Foi mais ou menos nessa altura que tentei o suicídio pela primeira vez. Para além disso, comecei a envolver-me com a bebida, pois era a única saída que via. Apesar de já saber um pouco sobre a Palavra de Deus, eu não aceitava o facto de o meu pai ter tirado a própria vida, mesmo conhecendo a verdade, e isso tornou-me uma pessoa rebelde. Mesmo com todo o quadro de depressão, dor e vícios eu não cedia. Até que, um dia, depois de mais três tentativas de suicídio e não aguentando mais, fui até à Igreja!”.

O FIM DA DOR

Gradualmente, Manuela foi ouvindo a Palavra. “Fui obedecendo ao que os homens de Deus ensinavam e fui-me libertando. Eu, que ouvia vozes, comecei a deixar de ouvir, a depressão deixou de existir, assim como toda a dor que carregava dentro de mim. Deixei de ser viciada na bebida e hoje sou uma mulher diferente, liberta de todo o mal, de todo o orgulho e de todas as dores. E, assim como eu fui salva, hoje quero levar essa salvação a outras pessoas que sofrem como eu sofri!”, afirma Manuela, cuja vida nada revela sinais do passado.

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