“Um bicho a comer a pele”

De repente, feridas espalharam-se pelo corpo de Rita de uma forma dolorosa descontrolada, sem que ela soubesse o diagnóstico

Depois de acordar com várias erupções na pele, Rita de imediato pensou que se tratava apenas de uma alergia momentânea. Porém, com o passar dos dias, percebeu que elas estavam a agravar-se. “Comecei a ter várias bolinhas no corpo. Mas, logo depois apareceram bolhas que estouravam e ficavam as feridas”, relata.
Preocupada com a sua pele, Rita procurou um especialista que lhe prescreveu alguns remédios. Apesar de usá-los, não obteve resultados. “As manchas ficavam cada vez mais vermelhas e, quando eu me expunha ao sol, sentia que a minha pele fritava.”
Já não era apenas o facto de ver as úlceras a espalharem-se pela pele que a incomodava. Mas também os sintomas associados, como comichão, ardência e dor.”

“Parecia que tinha um bicho comendo minha pele, era um desconforto total. A dor era insuportável”, descreve.

As úlceras, pouco a pouco, tinham-se alastrado por diversas partes do corpo.

“Eu sentia dor dentro dos ouvidos e escutava um barulho horroroso que não parava”, destaca.

SEM DIAGNÓSTICO. Cansada da situação, Rita procurou alguns médicos para tentar encontrar a solução. À princípio, parecia ser um tipo de hanseníase, já que os sintomas eram semelhantes a essa doença. Após fazer alguns exames, constatou que, apesar de semelhante, a doença não era a mesma.
O argumento dos especialistas, então, passou a ser de que o problema de pele de Rita era decorrente de crises de ansiedade. “Fui a vários médicos e todos diziam que era tudo fruto da ansiedade. Só que as medicações que passavam não surtiam efeito.” Enquanto isso, as úlceras pioravam. “Saía líquido das feridas do rosto e dos ouvido, às vezes, saía pus, outras vezes sangue”, conta.
Como se não bastasse a pele afetada, ela também sentia muita falta de ar. “Eu não dormia e, quando saía para comprar algo, ficava paralisada de tanta falta de ar.”
Submetida a novos exames, foi detetada uma infeção bacteriológica que poderia ser a causa do problema. Contudo, após iniciar o tratamento, as feridas, em vez de melhorarem, apenas pioravam.

O SOBRENATURAL. Indignada, Rita não tinha mais a quem recorrer. Afinal, não conseguia ver nenhuma melhora na sua pele. Então, ela resolveu procurar a ajuda de Deus, participando nas reuniões de cura, na Universal. “Passei a fazer o Tratamento da Água, bebendo da água consagrada. Também tomava banho com ela todos os dias, lavando da cabeça aos pés.” Rita também fazia votos com Deus em prol da sua cura. “Eu orava, jejuava e colocava o problema no Altar, por meio das campanhas de fé”, conta.
Por causa da sua perseverança, com o exercício da Fé Inteligente, ela obteve a cura. As feridas desapareceram, ela parou de ter qualquer sintoma, como dores, ardência ou comichão, e não ficou com nenhuma sequela.

“Eu não tenho mais problemas de pele e também me sinto bem e saudável, como se nada daquilo tivesse aparecido no meu corpo”

Rita Silva

Fonte: Folha de Portugal, edição Nº759